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Direitos de autor para inteligência artificial, a Google força modelos de atribuição e a liberdade de expressão na Indonésia – e81s01

 
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No episódio 81 do podcast Marketing por Idiotas falamos sobre direitos de autor para sistemas de inteligência artificial, como a Google força modelos de atribuição nas nossas contas e a liberdade de expressão na Indonésia.

Episódio de: 10 de Agosto, 2022

Download do podcast

MIGUEL

Hoje venho falar de um tema…sensível…que tem dominado a minha vida nos últimos 3 ou 4 meses.

Não, não venho falar de privacidade…venho falar de inteligência artificicial… mais propriamente aquilo que se pode fazer com ela e como pode afectar as nossas vidas.

Penso que sempre existiu uma espécie de ligação na mente das pessoas entre inteligência artificial e robótica… e por isso algo que nos parece num futuro muito distante!

A realidade é que a inteligência artificial já cá está…e já está a afectar directa ou indirectamente as nossas vidas e nada vai voltar a ser igual.

Já demos aqui alguns exemplos de como os nossos caros ouvintes podem utilizar a inteligência artificial para fazer alguma coisa e hoje vamos dar mais 3.

Já apresentamos apps de copywriting, geração de conteúdos etc…

Hoje vamos falar do DALL-E e o mindjourney que são 2 apps que permitem criar imagens geradas por inteligência artificial sobre coisas que nós queremos!

Já experimentei e fiquei mesmo impressionado com os resultados finais… e com algumas das potencialidades.

No Midjourney podemos pedir por exemplo que nos desenhe um quadro a óleo baseado no estilo de um artista, mas com o tema que quisermos… já começam a aparecer imensos exemplos de obras de arte que são facilmente reconhecíveis como de determinado artista.

Neste artigo da tech crunch que vos mostro o autor pediu que a inteligência artificial desenhasse um quadro como estilo do bansky, o famoso autor de rua.

E a verdade é que o quadro foi desenhado, e quem gosta e segue o autor, consegue facilmente identificá-lo como sendo o mesmo género…como identificou o nosso ouvinte NUNO MONTEIRO da imagem que meti no grupo whatsapp.

Existem apps de música que já permitem escolhermos uma banda, a AI analisa o reportório da banda e gera mais músicas…

Até agora existia a ideia generalizada de que a inteligência artificial iria dominar áreas mais técnicas…aquelas que funcionam no backoffice como análises de risco financeiras etc…mas a verdade é que as aplicações práticas começam a surgir nos campos criativos.

Estamos todos FDDs?

Um colega meu na área dos jogos diz que os design concepts de muitos jogos já estão a ser gerados por inteligência artificial…não como o resultado final mas como a base de trabalho inicial.

Com esta ligação entre a inteligência artificial…estão a surgir as primeiras questões éticas relativamente aos direitos de autor.

A inteligência artificial para criar algo necessita de alguns “prompts” ou dados inseridos pelo utilizador…a verdade é que os resultados podem ser semelhantes se os dados inseridos forem parecidos.

Quem detém os direitos de autor de determinadas imagens ou conteúdos?

Numa era em que estamos cada vez mais a criar e a vender NFT’s, que muitos têm como base arte, o que vai acontecer?

Um artista como o pollock, mestre da técnica dripping, pode ver agora todos os seus quadros copiados por uma inteligência artificial…pois para ela o plágio ou inspiração não significam nada?

Neste momento o midjourney tem uns termos de utilização que não garantem a utilização para fins comerciais das imagens criadas gratuitamente.

Mesmo nas imagens utilizando a versão premium é obtida uma licença comercial para distribuição das imagens etc…mas a midjourney mantém parte dos direitos de autor para si reservando o direito dela própria utilizar as imagens geradas.

A questão que eu tenho hoje para o painel é:

Como imaginam o futuro do copyright para conteúdos gerados por inteligência artificial?

Isto vai tornar-se uma selva?

DIOGO

Hoje quero vos falar de modelos de atribuição… E para tal, porque sei que nem todos somos uns autointitulados gurus do marketing digital e escrevemos livros sobre o tema, Fred consegues dar-nos aqui uma ideia do que são modelos de atribuição numa ferramenta de Analytics. E atenção ao avô Fred que isto pode ser difícil de compreender. Por isso parem o que estão a fazer agora… Bora lá Fred:
Um modelo de atribuição é a forma de determinar como é que o crédito de conversões é distribuído quando temos mais de um ponto de contacto com um utilizador antes deste utilizador comprar ou converter. O modelo mais utilizado em ferramentas de analytics é o último ponto de contato ou o chamado “last click” que atribui 100% de uma compra ou conversão ao último ponto de contacto.

E há vários modelos de atribuição.

Por exemplo, no modelo de atribuição de “last click”, se o utilizador visitar o nosso site 2 vezes em que na primeira vez veio do motor de pesquisa Google mas não comprou nada e volta 10 dias depois através de um link no Facebook e faz uma compra, quer dizer que a atribuição dessa conversão vai para o Facebook. Porquê? Porque como só estamos a considerar “last click”, o “last click” veio do Facebook logo quem trouxe e essa conversão seria o Facebook.
Mas imaginem que o modelo de atribuição seria “first click”, ou seja, primeiro ponto de contacto. Então no exemplo anterior, a conversão seria atribuída ao motor de pesquisa Google porque foi o primeiro ponto de contacto.

Perceberam a ideia?

Sim

Boa! Então há vários outros modelos que podemos utilizar, no Google Analytics por exemplo, podemos ter uma atribuição linear Essa atribuição linear divide o valor dessa compra ou conversão por todos os pontos de contacto.

Mas hoje quero vos falar do modelo de atribuição “data-driven” ou em bom português traduzido pela Google ”atribuição com orientação por dados”.

Como é que funciona este modelo de atribuição perguntam vocês? Bem… Depende… segundo a Google:
A atribuição com orientação por dados atribui o crédito das conversões com base no modo como as pessoas interagem com os seus vários anúncios e decidem tornar-se seus clientes.”

Parece bem, não é?

Sim

Só que o problema é que este modelo não é transparente e nós não conseguimos ver exatamente a razão pela qual o modelo atribui aos canais de Google 70% de uma conversão e aos restantes 30% por exemplo. A verdade é que nós não sabemos o que o sistema considera mais relevante…

E agora vocês perguntam…

Mas Diogo porque estás tu a trazer tal assunto tão complexo para este podcast?

Boa questão gente.. Porque a Google está a forçar todos nós a usar o sistema que eles querem que é o sistema de atribuição com orientação por dados. Que é um sistema não transparente. Se vocês hoje criarem uma conta de Google Ads ou Google Analytics o modelo de atribuição por defeito é este modelo data driven ou “atribuição com orientação por dados “ .

E mais vos digo…

Mais Diogo? Então?

A Google enviou um email a todos os anunciantes dizendo que se os anunciantes não clicarem num botão daquele email, todas as contas de Google Ads serão passadas para esse modelo de atribuição automaticamente.

A minha questão para vocês meus amigos, pensam que a Google está realmente a beneficiar os seus canais com este modelo não transparente?

https://www.seroundtable.com/google-ads-switch-conversion-actions-to-data-driven-attribution-33815.html

https://twitter.com/randfish/status/1552324662238949376

FRED

Tema: Há limites para a liberdade de expressão?
Considerem as implicações desta nova realidade: Em três dos quatro países mais populosos do mundo, os governos deram agora a si próprios o poder de ordenar que a Internet seja limpa, que os conteúdos de cidadãos que as autoridades não gostam, podem desaparecer.

A Indonésia – o quarto país mais populoso do mundo, é considerada na teoria uma democracia – está em vias de implementar o que as organizações de direitos civis dizem ser regulamentos demasiado amplos para exigir a eliminação do discurso online que os funcionários do governo consideram uma perturbação para a sociedade ou para a ordem pública. A maioria das principais empresas de Internet, incluindo Google, Meta, Netflix, TikTok, Apple e Twitter concordaram em seguir as regras, por enquanto.

Os regulamentos da Indonésia são um sinal que os controlos online rigorosos já não estão confinados a países autocráticos como a China, Irão, Coreia do Norte e Myanmar. São também cada vez mais o reino das democracias que querem utilizar a lei e a Internet para moldar as discussões e as crenças dos cidadãos.

Nas sociedades livres, há muito que existe uma discussão sobre a liberdade de expressão e os seus limites.

O que está a acontecer em três dos quatro maiores países do mundo – China, Índia e Indonésia; os Estados Unidos é o 3º maior – encaixa na definição clássica de censura. Os governos estão a procurar silenciar os seus críticos externos.

Um grupo global de direitos digitais, Access Now, disse que as regras da Indonésia vão servir para abafar o jornalismo e os protestos dos cidadãos, com poucos controlos sobre esse poder.

Os regulamentos exigem que todos os tipos de empresas digitais, incluindo sites de meios de comunicação social, empresas de pagamentos digitais, empresas de jogos e aplicações de mensagens, procurem constantemente material online que viole a lei e o derrubem dentro de horas, caso seja descoberto.

Pergunta:

Será que está a tornar-se mais complicado tentar decidir o que fazer em relação a estas leis? Ou as empresas não devem ceder ao que dizem ser violações dos direitos humanos internacionais e de outras normas como é o caso da Indonésia.

[RAPIDINHAS – NOTÍCIAS DE MARKETING DIGITAL EM PORTUGAL E NO MUNDO ]

[FERRAMENTA DA SEMANA]

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Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.

O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.

O conteúdo Direitos de autor para inteligência artificial, a Google força modelos de atribuição e a liberdade de expressão na Indonésia – e81s01 aparece primeiro em Podcast Marketing por Idiotas.

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Episódio de: 10 de Agosto, 2022

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MIGUEL

Hoje venho falar de um tema…sensível…que tem dominado a minha vida nos últimos 3 ou 4 meses.

Não, não venho falar de privacidade…venho falar de inteligência artificicial… mais propriamente aquilo que se pode fazer com ela e como pode afectar as nossas vidas.

Penso que sempre existiu uma espécie de ligação na mente das pessoas entre inteligência artificial e robótica… e por isso algo que nos parece num futuro muito distante!

A realidade é que a inteligência artificial já cá está…e já está a afectar directa ou indirectamente as nossas vidas e nada vai voltar a ser igual.

Já demos aqui alguns exemplos de como os nossos caros ouvintes podem utilizar a inteligência artificial para fazer alguma coisa e hoje vamos dar mais 3.

Já apresentamos apps de copywriting, geração de conteúdos etc…

Hoje vamos falar do DALL-E e o mindjourney que são 2 apps que permitem criar imagens geradas por inteligência artificial sobre coisas que nós queremos!

Já experimentei e fiquei mesmo impressionado com os resultados finais… e com algumas das potencialidades.

No Midjourney podemos pedir por exemplo que nos desenhe um quadro a óleo baseado no estilo de um artista, mas com o tema que quisermos… já começam a aparecer imensos exemplos de obras de arte que são facilmente reconhecíveis como de determinado artista.

Neste artigo da tech crunch que vos mostro o autor pediu que a inteligência artificial desenhasse um quadro como estilo do bansky, o famoso autor de rua.

E a verdade é que o quadro foi desenhado, e quem gosta e segue o autor, consegue facilmente identificá-lo como sendo o mesmo género…como identificou o nosso ouvinte NUNO MONTEIRO da imagem que meti no grupo whatsapp.

Existem apps de música que já permitem escolhermos uma banda, a AI analisa o reportório da banda e gera mais músicas…

Até agora existia a ideia generalizada de que a inteligência artificial iria dominar áreas mais técnicas…aquelas que funcionam no backoffice como análises de risco financeiras etc…mas a verdade é que as aplicações práticas começam a surgir nos campos criativos.

Estamos todos FDDs?

Um colega meu na área dos jogos diz que os design concepts de muitos jogos já estão a ser gerados por inteligência artificial…não como o resultado final mas como a base de trabalho inicial.

Com esta ligação entre a inteligência artificial…estão a surgir as primeiras questões éticas relativamente aos direitos de autor.

A inteligência artificial para criar algo necessita de alguns “prompts” ou dados inseridos pelo utilizador…a verdade é que os resultados podem ser semelhantes se os dados inseridos forem parecidos.

Quem detém os direitos de autor de determinadas imagens ou conteúdos?

Numa era em que estamos cada vez mais a criar e a vender NFT’s, que muitos têm como base arte, o que vai acontecer?

Um artista como o pollock, mestre da técnica dripping, pode ver agora todos os seus quadros copiados por uma inteligência artificial…pois para ela o plágio ou inspiração não significam nada?

Neste momento o midjourney tem uns termos de utilização que não garantem a utilização para fins comerciais das imagens criadas gratuitamente.

Mesmo nas imagens utilizando a versão premium é obtida uma licença comercial para distribuição das imagens etc…mas a midjourney mantém parte dos direitos de autor para si reservando o direito dela própria utilizar as imagens geradas.

A questão que eu tenho hoje para o painel é:

Como imaginam o futuro do copyright para conteúdos gerados por inteligência artificial?

Isto vai tornar-se uma selva?

DIOGO

Hoje quero vos falar de modelos de atribuição… E para tal, porque sei que nem todos somos uns autointitulados gurus do marketing digital e escrevemos livros sobre o tema, Fred consegues dar-nos aqui uma ideia do que são modelos de atribuição numa ferramenta de Analytics. E atenção ao avô Fred que isto pode ser difícil de compreender. Por isso parem o que estão a fazer agora… Bora lá Fred:
Um modelo de atribuição é a forma de determinar como é que o crédito de conversões é distribuído quando temos mais de um ponto de contacto com um utilizador antes deste utilizador comprar ou converter. O modelo mais utilizado em ferramentas de analytics é o último ponto de contato ou o chamado “last click” que atribui 100% de uma compra ou conversão ao último ponto de contacto.

E há vários modelos de atribuição.

Por exemplo, no modelo de atribuição de “last click”, se o utilizador visitar o nosso site 2 vezes em que na primeira vez veio do motor de pesquisa Google mas não comprou nada e volta 10 dias depois através de um link no Facebook e faz uma compra, quer dizer que a atribuição dessa conversão vai para o Facebook. Porquê? Porque como só estamos a considerar “last click”, o “last click” veio do Facebook logo quem trouxe e essa conversão seria o Facebook.
Mas imaginem que o modelo de atribuição seria “first click”, ou seja, primeiro ponto de contacto. Então no exemplo anterior, a conversão seria atribuída ao motor de pesquisa Google porque foi o primeiro ponto de contacto.

Perceberam a ideia?

Sim

Boa! Então há vários outros modelos que podemos utilizar, no Google Analytics por exemplo, podemos ter uma atribuição linear Essa atribuição linear divide o valor dessa compra ou conversão por todos os pontos de contacto.

Mas hoje quero vos falar do modelo de atribuição “data-driven” ou em bom português traduzido pela Google ”atribuição com orientação por dados”.

Como é que funciona este modelo de atribuição perguntam vocês? Bem… Depende… segundo a Google:
A atribuição com orientação por dados atribui o crédito das conversões com base no modo como as pessoas interagem com os seus vários anúncios e decidem tornar-se seus clientes.”

Parece bem, não é?

Sim

Só que o problema é que este modelo não é transparente e nós não conseguimos ver exatamente a razão pela qual o modelo atribui aos canais de Google 70% de uma conversão e aos restantes 30% por exemplo. A verdade é que nós não sabemos o que o sistema considera mais relevante…

E agora vocês perguntam…

Mas Diogo porque estás tu a trazer tal assunto tão complexo para este podcast?

Boa questão gente.. Porque a Google está a forçar todos nós a usar o sistema que eles querem que é o sistema de atribuição com orientação por dados. Que é um sistema não transparente. Se vocês hoje criarem uma conta de Google Ads ou Google Analytics o modelo de atribuição por defeito é este modelo data driven ou “atribuição com orientação por dados “ .

E mais vos digo…

Mais Diogo? Então?

A Google enviou um email a todos os anunciantes dizendo que se os anunciantes não clicarem num botão daquele email, todas as contas de Google Ads serão passadas para esse modelo de atribuição automaticamente.

A minha questão para vocês meus amigos, pensam que a Google está realmente a beneficiar os seus canais com este modelo não transparente?

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FRED

Tema: Há limites para a liberdade de expressão?
Considerem as implicações desta nova realidade: Em três dos quatro países mais populosos do mundo, os governos deram agora a si próprios o poder de ordenar que a Internet seja limpa, que os conteúdos de cidadãos que as autoridades não gostam, podem desaparecer.

A Indonésia – o quarto país mais populoso do mundo, é considerada na teoria uma democracia – está em vias de implementar o que as organizações de direitos civis dizem ser regulamentos demasiado amplos para exigir a eliminação do discurso online que os funcionários do governo consideram uma perturbação para a sociedade ou para a ordem pública. A maioria das principais empresas de Internet, incluindo Google, Meta, Netflix, TikTok, Apple e Twitter concordaram em seguir as regras, por enquanto.

Os regulamentos da Indonésia são um sinal que os controlos online rigorosos já não estão confinados a países autocráticos como a China, Irão, Coreia do Norte e Myanmar. São também cada vez mais o reino das democracias que querem utilizar a lei e a Internet para moldar as discussões e as crenças dos cidadãos.

Nas sociedades livres, há muito que existe uma discussão sobre a liberdade de expressão e os seus limites.

O que está a acontecer em três dos quatro maiores países do mundo – China, Índia e Indonésia; os Estados Unidos é o 3º maior – encaixa na definição clássica de censura. Os governos estão a procurar silenciar os seus críticos externos.

Um grupo global de direitos digitais, Access Now, disse que as regras da Indonésia vão servir para abafar o jornalismo e os protestos dos cidadãos, com poucos controlos sobre esse poder.

Os regulamentos exigem que todos os tipos de empresas digitais, incluindo sites de meios de comunicação social, empresas de pagamentos digitais, empresas de jogos e aplicações de mensagens, procurem constantemente material online que viole a lei e o derrubem dentro de horas, caso seja descoberto.

Pergunta:

Será que está a tornar-se mais complicado tentar decidir o que fazer em relação a estas leis? Ou as empresas não devem ceder ao que dizem ser violações dos direitos humanos internacionais e de outras normas como é o caso da Indonésia.

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O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.

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